quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Voa meu Irmão...



O mar está calmo, a brisa está suave...
Ao longe, uma gaivota anuncia a chegada
Para acalmar a nostalgia da pessoa esperada
É esse o dever da ave!

Eu espero e continuo a esperar
Sem saber o destino que vou encontrar
Mas sei,
Que quando o mar se enfurecer
E o vento começar a soprar
É porque algo está para acontecer!

O medo derruba o amor dos fracos
O silêncio mata a vontade de crescer.
Não há sentido em perder
A coragem desertora
De ver algo a desaparecer.

Sei que não estás de partida
Atracas-te agora no meu navio
Mas o mar está calmo e frio
E a brisa está fraca
Para dar largas à viagem inata.

Parte de nós a vontade de ir além,
De percorrer o mundo num navio sonhado,
A coragem que quer brotar
É mais forte que a calma do mar...
Está a chegar o dia esperado.

A luta nunca parou
Pelo menos dentro de mim não
Mas a insegurança que em ti penetrou
Não me permite ouvir o que pede o teu coração.

Será carinho, será valorização?
É pena que em mim só vejas ilusão.
Uma alma nunca possui um só dote,
Está repleta de objectividade
Embora passiva mas de grande porte
Porque aquando de uma resposta,
Surge sempre uma nova questão
E é assim a eternidade...

2 comentários:

Patrícia disse...

Foste o numero três
Janeiro foi o mês,
chamam-te Inês.

Inteligente,
Beleza crescente,
És a pureza em gente.

Assim desde menina,
Não há vacina,
é a tua sina.

Trás o dia-a-dia
A idade, a rebeldia,
A revolta, a euforia.

São sofrimentos,
São lamentos.
São fases nos tempos.

É a luta p'los ideais,
Tal como os Pais,
os irmãos foram iguais.

Cabe-te defender as ideias,
O que tens nas veias,
(...)

"Fernando Silva" (data indefenida)

Um BEijo muito grande sobrinha*

Patrícia disse...

data: 31.01.1995